Esforçando-me para ser saudável!

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Esforçando-me para ser saudável!

Qual a idade do corpo físico?
Quem determina os limites do seu corpo físico?
Não estou falando de um corpo físico já enrijecido ser forçado a fazer acrobacias, cujos requisitos são o esforço desde a mais tenra idade e com treinamentos diários.
Mas falamos aqui daquelas “desculpas” autocorruptas que nos levam a fazer afirmações do tipo: “quando eu era jovem eu fazia isso ou aquilo…”, “ah, esforçar-me assim, exercitar-me desse jeito, já não dá mais pra mim…”, “não tenho mais idade para tanto esforço…”
Conhecer os próprios limites e a nossa capacidade de autossuperação são fundamentais para uma vida mais saudável.
O nosso corpo físico nos oferece muitas possibilidades, desde que estejamos atentos às suas reais necessidades e olhemos para ele com atenção e cuidado, evitando os excessos que só prejudicam.
O que precisamos é desvincular idade cronológica e o processo natural de envelhecimento da ideia de incapacidade e estagnação.
Como seres vivos que somos, obedecemos a um ciclo vital peculiar ao corpo físico: nascemos, nos desenvolvemos, envelhecemos e morremos. Essa regra é válida e inalterável nesta dimensão física. Alguns de nós possuem programação existencial que não permite completar, nesta existência, o ciclo completo.
Mas para aqueles que estão vivenciando as várias etapas desse ciclo, o envelhecimento chega como fase necessária e é assim que tem que ser experienciada. É a fase também em que já temos condições de manifestar certo amadurecimento consciencial que nos ajuda a compreender as limitações próprias da estrutura física que habitamos, além de reconhecer e respeitar-lhe as fragilidades.
Nada disso porém, impede que nos esforcemos ao máximo para desfrutar das possibilidades que nos são oferecidas: respiração, concentração, força, controle, precisão estão entre tais possibilidades.
Este foi um dos meus aprendizados quando iniciei a prática de pilates há seis meses.
Após a primeira aula – a aula de apresentação -, achei que não voltaria… Voltei para a aula seguinte e não faltei nenhuma. Comecei a descobrir, junto com professora (muito mais nova do que eu, diga-se de passagem), o que meu corpo pode fazer e tem sido gratificante saber até onde consigo ir…, usufruindo dos benefícios que essa prática oferece para uma vida mais saudável e menos sedentária.
(Foto: Studio Pilates Amanda Leite)

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Colaboradora e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas Biofísicas (CEPP), com formação acadêmica em Comunicação Social e em Filosofia, ambas pela Universidade Federal da Paraíba.

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