ESCOLHA DO CAMINHO EVOLUTIVO

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ESCOLHA DO CAMINHO EVOLUTIVO

Há uma finalidade de existirmos e passarmos por essas experiências aqui no plano físico. E uma forma de melhor aproveitá-las é transformando nossas atividades diárias – ou seja, tudo que realizamos no nosso dia-a-dia, através dos nossos pensamentos, emoções, energias, papéis sociais (pai, mãe, filho(a), profissional, amigo, etc.) – em campo de aprendizado e aperfeiçoamento.
De acordo com o nível ou maturidade evolutiva, cada pessoa poderá escolher um caminho para atingir tal objetivo. Infelizmente, é possível dizer que nem todos estão cientes dessa possibilidade.
Dependendo do seu nível de maturidade consciencial, você pode estar completamente alienado sobre quem é você, mesmo sendo considerado um culto cidadão na sua comunidade; ou talvez, você possa ser uma mulher ou homem sábio, que não teve acesso à educação formal, mas demonstra ser um conhecedor e praticante de valores universais: cooperação, fraternidade, justiça, universalidade, etc.
Mas também pode ser alguém que já começa a despertar o interesse para questões como: Quem sou eu? Qual a finalidade de eu ter nascido?
Alguém que começa a refletir se essa realidade no plano físico é tudo que existe: O que acontece depois da morte? E talvez, para você já não faça mais sentido apenas nascer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos e morrer. Você “sente” que há algo mais. E é neste ponto que começamos a nos interessar e buscar um caminho que possa nos esclarecer e acharmos nossas próprias respostas.
Seu nível de reflexão sobre isso pode determinar ou direcionar suas ações, seus pensamentos e emoções em prol de suas metas prioritárias, ou seja, pode auxiliar a escolher seu caminho evolutivo.
O caminho implica também em você conhecer qual a sua idade consciencial (não cronológica). Saber exatamente quem você é hoje, para que a partir daí você possa construir ou cultivar sua autorrealização.
Já dissemos em outro momento, que o caminho do autoconhecimento e da autorrealização é constituído por informações, conhecimentos e técnicas, que só assim tornam possíveis as mudanças e a ampliação do seu nível de percepção da realidade da vida.
É o que podemos chamar de método de autorrealização ou autocultura. Segundo os aspectos de poder, querer e saber, a humanidade, em termos gerais, agrupa-se da seguinte forma:

1- O grupo dos que podem, querem e sabem.

2- O grupo dos que sabem e podem, mas não querem.

3- O grupo dos que querem e podem, mas não sabem.

4- O grupo dos que sabem, mas não podem e nem querem.

5- O grupo dos que querem e sabem, mas não podem.

6- O grupo dos que podem, mas não querem e nem sabem.

7- O grupo dos que não sabem, não querem e não podem.

Todos nós temos, em potencial, capacidade para poder, querer e saber. No entanto, é preciso decisão, a fim de integrar os três aspectos. Identificar em si essa necessidade é um dos primeiros passos do caminho.
E geralmente este momento chega quando começamos a fazer aqueles questionamentos:
“Quem sou eu? De onde vim? O que estou fazendo aqui?”; “Por que a vida é tão sofrida?”; “Por que não me sinto amada ou pertencendo a este mundo?”; “Por que há tanta desigualdade social e econômica?”.
Identificadas as perguntas e a necessidade de respondê-las, começamos a nos interessar e buscar por pessoas, livros, escolas de conhecimento.
Vamos encontrando outras pessoas que estão à nossa frente e as que estão nesta mesma busca de respostas e com novas perguntas. São como irmãos mais velhos, com mais experiência e maturidade.

“Todo caminho de desenvolvimento e evolução é resultante de uma preparação e de uma disciplina”

A preparação tem a ver com o que trazemos de experiência e maturidade do passado (de outras existências). Poderemos estar mais ou menos familiarizados com o caminho, se já começamos a percorrê-lo anteriormente.
A evolução é o processo contínuo e progressivo de transformação ou mudança da realidade consciencial e do Cosmos.
À medida que evoluímos, aprendemos e nos tornamos mais cooperativos, pois começamos a perceber que nosso desenvolvimento e bem estar só é possível na relação com o outro. Porque “ninguém evolui sozinho”.
Quando falamos de alguém mais experiente que vai nos auxiliar no caminho, convém ressaltar que ninguém é capaz de nos mostrar algo que não podemos ver. Somos nós que nos tornamos prontos para isso.
Assim é inútil, quando você encontra algo que é bom para você, querer que o outro aprecie na mesma medida, se ele ainda não está disponível para tal experiência.
Resumindo, a escolha do caminho evolutivo passa pelas seguintes etapas:

a) Identificação da necessidade e autodiagnóstico – Quem sou eu? Como estou eu?
b) Evolução possível – Que pessoa eu quero ser? Como eu seria ou serei quando tiver alcançado meu objetivo? Estas perguntas vão servir de bússola existencial, auxiliando nas nossas escolhas evolutivas e assim ajudar a determinar nossas prioridades.
c) Escola de Conhecimento – Buscar conhecimentos, métodos e técnicas que vão viabilizar as mudanças e realizações que quero alcançar. Existem várias escolas, mas com qual mais me afino? Qual me proporciona a interseção entre minhas características conscienciais e minhas necessidades evolutivas?
d) TEÁTICA – Nesta etapa o indivíduo vivencia a existência como um grande laboratório de autoexperimentação. Seus pensamentos, sentimentos, energias, comportamentos e relacionamentos são oportunidades de autoconhecimento e autoaperfeiçoamento. Não mais se vitimiza diante de relacionamentos e situações que ainda lhe provoquem sensações desagradáveis, vendo em cada situação mais uma oportunidade de autossuperação, reconciliação e assistencialidade. Vai se tornando cada vez mais autoconsciente.

“Pouquíssimas pessoas entendem a expansão da consciência que constitui o verdadeiro êxito. Você veio ao mundo sem conhecer as maravilhosas faculdades que possui, e a maioria das pessoas vive sem tentar desenvolver, cientificamente, o potencial que tem.” Yogananda

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Psicoterapeuta, colaboradora e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas Biofísicas (CEPP), com formação em Psicologia.

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