RECONCILIAÇÃO CONSIGO MESMO – I

AutococonhecimentoRECONCILIAÇÃO CONSIGO MESMO – I

RECONCILIAÇÃO CONSIGO MESMO – I

Temos hoje a oportunidade de reconciliação, assistida ou auxiliada pelo incentivo dos amigos, dos amparadores, pelas condições facilitadoras proporcionadas pelo Orientador Evolutivo*. Mas existe um mecanismo em nós que ainda atua no sentido de que o caminho ou a linha de menor resistência seja a automimese desnecessária. Repetir comportamentos, ações que estão alinhados com uma forma de pensar, sentir, que faz interpretar o vivido, o “pacote kármico” a ser reparado, com lentes do passado.
Os atores (nós) podem inclusive estar desempenhando novos papéis, na existência atual, e isso ser uma oportunidade de fazer diferente, de fazer a reparação dos danos anteriormente causados. Mas sem autoenfrentamento, sem processar nossos desconfortos ao lidar com as pessoas que nos propomos reconciliar e situações a serem equilibradas, continuaremos nos repetindo.
Por isso, gosto muito de usar como técnica, me dar o benefício da dúvida, quando eu me sinto encurralada, desafiada ou injustiçada perante alguém ou alguma situação.
Acho prudente me questionar – dando espaço, sem aceitar a primeira resposta, “o que em mim pode estar mantendo aquela situação?”; “o que eu poderia fazer, que depende apenas de mim, para auxiliar na resolução?”; “que lentes (pensamento + sentimento + energia) estou utilizando para interpretar essa situação?”.
Nesse processo, é preciso muita atenção e cuidado quando o outro reage a nós, no sentido de não interpretarmos tais reações como algo pessoal ou intencional.
Stephen Porges, psicólogo e neurocientista americano, afirma que “a falácia da nossa cultura é que assim que nos sentimos mal e atribuímos isso a outra pessoa, nossa narrativa diz que essa pessoa tinha a intenção de nos prejudicar, ou deveria ter sido sensível conosco.”
Para sairmos dessa armadilha, temos que começar a nos responsabilizar pelo que sentimos, nos observando e dialogando conosco: “estou me sentindo assim agora…, como faço para gerenciar isso dentro dessa complexidade que é a convivência na família, no ambiente de trabalho, com amigos e conhecidos?”
O chamado “verniz social”, o esforço de adaptação às regras de convivência, que tem seu papel a fim de manter a harmonia em sociedade, às vezes contribui para uma desconexão entre nosso pensar, sentir e agir. Não agimos de acordo com o que está acontecendo no presente, mas reagimos com esquemas anteriormente aprendidos. Respostas automáticas com a intenção de suprimir nosso desconforto físico, emocional e/ou mental.
Então, para fazer diferente e realizar as mudanças e aprendizados, que nos propomos antes de renascermos, é preciso processar as sensações e emoções, tomando consciência, por exemplo, de um estado emocional. Inicialmente, nem toda informação é acessível de forma cognitiva. Precisamos encontrar uma maneira de ir ao encontro e integrar as informações de que ainda não estamos conscientes. Abrir mão das crenças e apegos para cultivar os novos valores que viemos atualizar, ao invés de ficar tentando manipular as circunstâncias: “quando ele ou ela mudar, ou quando a situação mudar, eu vou ficar bem”.
Quando nos voltamos para o principal, para a observação e renovação pensênica, podemos perceber o quanto de energia estivemos investindo na luta contra nossas crenças de inadequação, de como as pessoas deveriam nos tratar, no nosso julgamento sobre como o mundo deveria ser. Percebemos como tudo isso é cansativo, sofrido e uma grande armadilha!
Quais são as coisas, que atualmente, você pode soltar na sua vida para liberar espaço para algo novo entrar, ou para se libertar de alguma situação estagnada?

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*Orientador Evolutivo – O Orientador Evolutivo (Evoluciólogo), extrafísico, tem a finalidade de coordenar com inteligência, discernimento e discrição, na qualidade de coadjutor, a programação existencial ou a evolução de uma ou mais consciências do seu grupocarma. Indica a época e circunstâncias mais convenientes à nova existência humana de uma consciência extrafísica. Nesta qualidade, ele superintende os ciclos multiexistenciais plurisseculares da consciência que assiste. (700 EXPERIMENTOS DA CONSCIENCIOLOGIA – WALDO VIEIRA).

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Psicoterapeuta, colaboradora e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas Biofísicas (CEPP), com formação em Psicologia.

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