Uso do intelecto para melhor aproveitamento das informações
O cérebro, assim como nossos músculos, se desenvolve ao ser exercitado. Pensar, refletir, fazer associações de ideias, analisar… são alguns dos seus muitos atributos.
O uso do intelecto é prerrogativa do ser humano.
Investir na intelectualidade é requisito para o autodiscernimento, ainda mais quando estamos vivendo numa época de fartura e excessos de dados e informações…
Você tem separado um tempinho na sua rotina para estudar, ler, refletir, dedicar-se à sua intelectualidade?
Como você tem feito para tirar o melhor proveito das informações e do conhecimento que você adquire?
Vamos refletir sobre as vantagens de usar adequadamente o intelecto, assim como quais os requisitos a serem buscados visando à otimização do tempo e à evitação do desperdício de energias..
“O pensamento é a nossa capacidade criativa em ação.
Em qualquer tempo, é muito importante não nos esquecermos disso. A ideia forma a condição; a condição produz o efeito; o efeito cria o destino…..”
Que tipo de ideias você anda tendo nesses dias difíceis? Que pensamentos você tem procurado cultivar dentro dessas circunstâncias atuais? Você está satisfeito com o próprio contexto intelectual? Você tem investido no desenvolvimento da sua intelectualidade? Você tem um lugar próprio para estudar, ler?
Uma das vantagens de separar uns minutos e um local específico para o estudo e a leitura, no meio das atividades rotineiras que fazemos, é criar um holopensene no ambiente, onde vão predominar as ideias ou cognições, facilitando o desenvolvimento da intelectualidade.
E que vantagens obtemos com o investimento na intelectualidade, no estudo? Ampliamos o nosso holopensene pessoal da intelectualidade; desenvolvemos ortopensenes e, consequentemente, a ortopensenidade; exercitamos o predomínio do pen na autopensenização, superando as emoções e aperfeiçoando a nossa base mentalsomática intrafísica.
Com isso, estamos promovendo também a interação entre o cérebro e o cerebelo no desempenho das tarefas do mentalsoma. Ao mesmo tempo, ainda que haja (e assim deve ser!) o predomínio do pensamento, estaremos interagindo com as nossas emoções, mas não sob o seu domínio, inclusive podemos utilizar esse tempo do estudo para “ver”, “analisar” as nossas próprias emoções, proporcionando a interação psicossoma-mentalsoma (corpo emocional-corpo mental).
Em termos conscienciológicos, aproveitar evolutivamente as informações e os conhecimentos adquiridos é “o ato, efeito, atitude ou processamento cognitivo, holossomático e contínuo, de a conscin tirar o máximo benefício das percepções e parapercepções de modo indissociado às reciclagens intraconscienciais, visando a holomaturidade pessoal e grupal”.
Destaque-se a palavra “contínuo” nessa definição. É portanto atitude constante, a ser exercitada e cultivada diariamente! Não há que se esperar o momento adequado para fazermos o uso correto do nosso cérebro. Lembremos que o cérebro se desenvolve na medida em que o exercitamos, na analogia com os músculos do corpo físico.
O uso adequado do nosso intelecto impede os seguintes prejuízos, entre outros:
Desperdício das informações
Esbanjamento informacional.
Banalização dos fatos e parafatos.
Pobreza pensênica na riqueza informacional.
Aproveitamento anticosmoético das informações.
Arrogância do saber.
Apriorismose ideativa = achismo.
Superficialidade nas percepções.
Por outro lado, nos traz os seguintes benefícios:
Aproveitamento cosmoético das informações.
Aproveitamento informacional reciclogênico.
Autodiscernimento informacional.
Aproveitamento inteligente das informações.
Processamento cognitivo pró-evolutivo.
Aprendizagem evolutiva da informação.
Assimilação informacional pró-evolutiva
Na prática, então, como fazemos para nos proporcionar esse uso correto do intelecto?
Trouxemos algumas dicas que podem favorecer o aproveitamento evolutivo das informações:
Abertismo: manter-se aberto às novas possibilidades, evitando comportamentos reativos.
Analogia: fazer correlações das informações percebidas com o contexto e situações pessoais.
Anotações: registrar o máximo de fatos e parafatos vivenciados, ampliando o universo e o detalhismo para análise e estudo.
Antiapriorismose: trocar os prejulgamentos por tentativas de entender o funcionamento do outro, melhorando a autocrítica e a heterocompreensibilidade.
Antiarrogância: colocar-se em postura de aprender com tudo e com todos. A arrogância impossibilita a captação de novas informações.
Aprendizagem: observar a natureza, o fluxo natural e a impermanência das coisas, aproveitando esse conhecimento para aceitar a realidade, sem impor a própria maneira de pensar.
Autabsolutismo: eliminar a complacência para com as imaturidades pessoais identificadas.
Autexperimentação: examinar tudo de modo crítico, experimentando novos comportamentos, analisando as repercussões. O medo de errar e os contrapensenes aprioristas ou antagônicos bloqueiam as autovivências.
Autobservação: autexaminar-se a todo instante, registrando e questionando as próprias ações.
Autodesassédio: manter-se aberto para reorganizações cognitivas e mudanças autopensênicas favoráveis ao autodesassédio.
Coerência: aplicar, em diferentes áreas da vida, o conhecimento e as habilidades conquistadas.
Continuísmo: evitar dispersões, mantendo o foco nos objetivos e a clareza quanto às escolhas.
Hipotetização: levantar possíveis explicações sobre fatos e parafatos, na tentativa de ampliar a compreensão sobre os mesmos.
Interassistência: direcionar o próprio conhecimento para a interassistência, ferramenta maximizadora de aprendizados evolutivos e autopesquisas.
Logicidade: desenvolver os atributos cognitivos prioritários ao processo evolutivo. 16. Pesquisa: observar e estudar pessoas, aproveitando para autanalisar-se constantemente e para compreender o próprio modo de funcionamento.
Ressignificação: rever a própria cognição quanto a si e quanto ao mundo, traduzindo os contextos em novas significações.
Simulação: simular mentalmente comportamentos e possíveis posturas vinculadas às mudanças, refletindo sobre eventuais repercussões, de modo a favorecer a internalização da recin.
Sistematização: criar métodos e paramétodos otimizadores de mudanças cognitivas.
Sobrepairamento: desidentificar-se de ideias, pensamentos, emoções ou sensações somáticas, atentando aos acontecimentos ao derredor, sobrepairando os padrões pensênicos nosológicos.
Traforismo: adotar postura traforista, aprendendo com os erros, valorizando os auto e heteracertos e preenchendo trafais
Além ou a partir dessas dicas, propomos que você crie seu próprio método para melhor aproveitar e para saber descartar as informações a que você tem acesso!
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